Para o diretor geral do JEC, Luís Carlos Guedes, é importante “ressaltar a preocupação da CBF em minimizar as perdas dos clubes”. No entanto, alerta o diretor, essa quantia repassada ainda não resolve o problema gerado pela pandemia.

“As perdas são muito maiores e difíceis de serem estimadas porque não sabemos quando voltaremos a jogar. O valor de R$ 120 mil para clubes da Série D, onde nos enquadramos, é muito baixo para os custos de pelo menos 2 meses sem futebol”, afirma Guedes.

Luis Carlos Guedes afirma que a quantia de R$ 120 não é suficiente para resolver os problemas causados pelo coronavírus. Foto: Cristian Ferraz/JEC.

O diretor também detalha em quais setores há queda na arrecadação. “A suspensão das atividades traz como consequência a perdas de sócios, patrocinadores e de arrecadações dos jogos, que constituem recursos fundamentais para a manutenção dos pagamentos de todos os custos do clube. Estimamos que as perdas serão superiores ao valor destinado pela CBF ao clube”, explicou o diretor.

Por fim, Guedes espera que os problemas relacionados à pandemia se resolvam o mais rápido. “Com total segurança, (nós) possamos retornar às atividades esportivas e trazer alegria aos nossos torcedores e aos amantes do futebol”, finalizou o diretor geral.

Ações do clube enquanto a bola não volta a rolar

Desde a paralisação do Campeonato Catarinense, o Tricolor vem ressaltando em suas redes sociais as marcas de seus patrocinadores e realizando ações para garantir vantagens ao sócio que seguir adimplente.

Ao mesmo tempo, o clube cumpre seu papel social com a população joinvilense. A partir desta semana, o clube vai arrecadar alimentos não perecíveis para distribuir para pessoas em vulnerabilidade financeira. O “JEC Solidário” tem a primeira edição nesta quarta-feira, no bairro Costa e Silva. Saiba como ajudar aqui.

Foto em destaque: Lucas Figueiredo/CBF.